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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Em mil pedaços...

Um dia ele acorda da doença que lhe acometia, levanta a cabeça e olha pra trás, num último olhar, talvez. Olhar de quem olha o que já não é mais. Ela chora, mas não por fora. Chora por dentro, sangue, dor. Ele atravessa a rua, entra no carro e pronto. Partiu. Partiu-se. Partiram-se. Sim, ela, partida. Em mil pedaços.

Bruna Dias

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Sonhos?

Quem sabe os sonhos são só uma tentativa inútil de tentar fugir da realidade e, o amor, uma forma poética e patética de supor que a vida não é tão difícil quanto parece. Seria mais fácil carregar as sobras dos beijos que não foram dados, os apertos dos abraços não sentidos e as saudades e suspiros dos amores não vividos. Uma forma de evitar a dor, talvez...


Bruna Dias.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Indiferença...

" [Aconselho a ler esse texto ouvindo Coldplay - The Scientist] "

Como acabar com essa distância latente entre nós?

Infelizmente, vejo que já não há mais solução...
Nós nos deixamos levar por caprichos, orgulho e talvez por futilidades.

E cá estamos nós, cada um no seu canto... Vivendo a frustração que o 'pra sempre' inexistente nos deixou.

O que dura pra sempre?! Talvez o que eu sinto por você.... que horas é amor incondicional, horas é ódio desmedido... Já não sei o que sentir.

Isso me faz mal, te ver me faz mal... conversar contigo me faz mal... Um mal necessário? Um vício? Não. Apenas a ilusão de um dia voltar a ser como antes.

Não te culpo, não te julgo... apenas não te reconheço, não te aceito assim como és... Não quero fazer parte desse novo eu, que faz parte de você agora.

Vá embora com suas migalhas de carinho, apenas me deixe só comigo mesma. Quem sabe na solidão eu restabeleça minha força e brilho, e não seja mais aquela singela garota apagada.

Sou hoje um vulcão de emoções distorcidas, desconexas... Prestes a explodir com tudo e todos.

O esgotamento me tomou por inteiro, não vejo mais necessidade de me explicar, de aturar, de maquiar uma coisa que não me convém. Não mais.

Pensem, falem, espalhem o que quiserem... Hoje eu não me importo, eu não associo isso a essa vida medíocre... eu não tenho mais paciência.

Apesar do sarcasmo sempre fazer parte de mim, me cansei desse jogo.

Me abandone sem olhar pra trás, me esqueça... Deixe-me encontrar a paz.

Não me ame, não me odeie. Apenas me ignore.

Não tenho medo da sua indiferença (!)

By Jaqueline Nascimento.