Eu te liguei pela manhã.
Pensei em você a noite inteira.
Confesso que desejei secretamente que a primeira aproximação inibida fosse sua... que você me ligasse com a voz rouca de sono, que dissesse que estava tudo bem ou que ao menos ia ficar, que estava com saudades, mais no fundo, eu sei que isso não iria acontecer.
-Alô?!
Um 'alô' meio frio...
desarmei.
Eu queria ter dito tanta coisa... mais não disse.
Você com seu jeito monossilábico de me castigar, eu falando coisas sem importância pra esconder o diálogo que passei minutos preparando só pra você...
-Só liguei pra saber se você esta bem.
Que final triste para uma conversa, não acha?
Desliguei o celular e automaticamente encostei a cabeça no vidro do carro...um sentimento ruim e sem nome...quis chorar, mas estranhamente eu não chorei...nada...uma gota...um pingo se quer.
Percebi que tinha duas opções:
1° Ir para casa, me trancar no quarto, pensar no quanto eu tenho medo de te perder, de sofrer, de estar fazendo tudo errado.
2° Me divertir, distrair a cabeça e ter a consciência de que nada muda o fato de que a gente se gosta, somos adultos e posteriormente conversaremos sobre o assunto.
Escolhi a segunda opção, é claro. E parece que quando você decide ser feliz, o universo conspira a seu favor...meu celular toca:
Uma grande amiga me convidando pra fazer arvorismo, me empolguei na hora.
Nos encontramos num parque lindo, nunca tinha ido lá, nunca fiz arvorismo...que emoção!! hehe
Conversamos com um instrutor muito atencioso, nos explicou tudo sobre o assunto e ainda me deu a maior força (admito: estava morrendo de medo)
Quando cheguei lá em cima, corda bem amarrada, equipamentos corretamente ajustados, olhei para baixo... humm me deu um calafrio.
Pensei sinceramente que não iria conseguir...
O instrutor gritava de la de baixo:
-Vaii, o medo esta na sua mente, você vai vencer esse bloqueio!! Um passo de cada vez.
E eu só pensava: merda, merda, merda, merda, quero descer, quero descer, quero descer...Vou matar a Monalisa, Vou matar a Monalisa, Vou matar a Monalisa...vou morrer; Manhêêêê
Depois de alguns minutos olhando aqueles obstáculos... minha amiga me esperando do outro lado, comecei a refletir:
Talvez, o arvorismo seja como a vida... no caminho, nos deparamos com várias situações que nos dão medo, nos fazem querer desistir, mas no fundo, só o que precisamos é dar o primeiro passo!
E eu dei....um pé atrás do outro... de repente, estava do outro lado.
Não foi nada fácil, pode ter certeza.
Mais essa experiencia serviu pra mostrar que sou mais forte do que imagino, e vou saber lidar com tudo o que estou passando agora, porque afinal, eu já dei o primeiro passo.
Aqui no blog
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Efêmera - Letícia Thompson.
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétalas por pétalas, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento. Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar, falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados com isso” e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos o suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos.
Nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos nos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença! E o tempo passa…
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.
Pense!… Não perca mais tempo!…
domingo, 26 de dezembro de 2010
Eu acordei cedo hoje... na verdade, eu mal dormi.
Esses dias andam meio preto e branco sabe?! Ou será que sou eu que ando meio indiferente?
Hoje tive uma conversa decisiva com alguém que amo muito, disse palavras duras que precisavam ser ditas e escutei algumas também...
Viver é difícil... e ser adulto, bem, é mais difícil ainda.
Agora eu vou me distrair ouvindo musicas tristes e assistir filmes idiotas de comédia romântica.
Sofrer nos deixa tão patéticos.
Esses dias andam meio preto e branco sabe?! Ou será que sou eu que ando meio indiferente?
Hoje tive uma conversa decisiva com alguém que amo muito, disse palavras duras que precisavam ser ditas e escutei algumas também...
Viver é difícil... e ser adulto, bem, é mais difícil ainda.
Agora eu vou me distrair ouvindo musicas tristes e assistir filmes idiotas de comédia romântica.
Sofrer nos deixa tão patéticos.
...
“Tinha esquecido do perigo que é colocar o seu coração nas mãos do outro e dizer: toma, faz o que quiser.”
sábado, 25 de dezembro de 2010
SENSIBILIDADE.
[...]Mas convenhamos, a vida nos faz tão pequenos
Nos preparamos pra muito e choramos por menos.
Nos preparamos pra muito e choramos por menos.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
"(…) e me dá uma saudade irracional de você. Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas… dizer que te considero - pode ser por mais um mês, por mais um ano, ou quem sabe por uma vida - e que hoje, só por hoje ou a partir de hoje (de ontem, de sempre e de nunca), é sincero."
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